
Aprender a comprar online
As vendas online dispararam em tempos de pandemia como nunca antes em Portugal e o crescimento que se desejava há muito rebentou praticamente de um dia para o outro com valores que, em alguns casos, chegaram aos 500%. Com isto dispararam também as queixas e os problemas, algo já expectável, sobretudo quando falamos de um país onde comprar online ainda é um ato relativamente pouco comum.
É preciso vender, sim, mas também é preciso saber comprar. E comprar online é para muitos portugueses “mandar vir algo barato num site que pouco ou nada se conhece e que normalmente vai demorar bastante tempo a chegar, mas não faz mal porque se chegar vale a pena”. O problema é quando não chega, quando é necessário reclamar e não se sabe a quem, onde e em que língua. Sem a devida literacia ficamos sem resposta, sem artigo e sem o dinheiro. A falta de literacia online é ainda um problema a resolver, que prejudica quem compra em sites duvidosos e assusta quem nunca comprou. E prejudica também quem quer vender com responsabilidade e de forma sustentável.
Em primeiro lugar, é necessário entender que a comodidade de receber qualquer tipo de produto em casa e em segurança tem custos, como em qualquer negócio, e é preciso interiorizar isso. Ou seja, não podemos esperar ter tudo e não pagar nada por isso. Assimilado este aspeto, há que perceber se o site que estamos a consultar é seguro, em que país está alojado e se tem um grande volume de queixas por resolver ou sem resposta. No endereço do site, se usar alguns browsers/navegadores mais recentes, aparece de imediato um alerta indicando se o site é ou não seguro. Adicionalmente, através de uma simples pesquisa num qualquer motor de busca, encontra informações que clarificam sobre a seriedade de quem está do outro lado.
Depois, é preciso saber escolher uma forma segura de pagar online. Existem cada vez mais opções simples e rápidas de fazer um pagamento online em poucos passos, mas atenção, um site pouco seguro dará certamente pouca segurança aos dados que lhe fornecermos. Além disso, é importante escolhermos um site com o qual nos sentimos confortáveis, caso surja algum problema. Se encomendar a partir de um site estrangeiro, convém que seja possível fazer uma reclamação em inglês, pois trata-se de uma língua universal, por exemplo. Este passo é uma dor de cabeça para a maioria das pessoas e percebe-se porquê, mas existem formas seguras de comprar online, só temos de pesquisar um pouco sobre o tema, de nos informarmos e escolher sites confiáveis, da mesma forma que o faríamos numa loja física.
Por último, convém guardar toda a informação de compra, mesmo depois da encomenda chegar, caso seja necessário efetuar uma reclamação. Uma opinião é sempre uma ajuda para quem vai comprar a seguir, sobretudo se for boa, porque normalmente só se reclama quando a coisa corre mal, o que não ajuda quem nunca comprou. Acima de tudo, é preciso aprender a comprar online com consciência e, já agora, em português, sobretudo na fase que vivemos atualmente. E para quem não está habituado a estas lides, é fundamental ler as entrelinhas, ler as perguntas e respostas, os artigos sobre o tema e questionar, quantas vezes for necessário, até perceber que aquele site é seguro.
O maior desafio do online é criar a empatia de compra que encontramos num espaço físico, ter a confiança que temos na loja de sempre e descobertas seguras e agradáveis de novos produtos e marcas. Há muitos sites a fazer este trabalho de forma consistente, e é bom descobri-los, sobretudo neste ‘novo normal’.
Compras online: garantir a segurança
Quem não tem cão, caça com gato. Quem não tem lojas físicas, passa a comprar online. Este foi mais ou menos o “lema” que o consumidor acabou por (ter de) adotar em plena fase de confinamento devido à pandemia de Covid-19. Os consumidores que já estavam habituados a ter no mundo digital mais um canal de compra, mantiveram-no, agora provavelmente de forma mais consistente. Quem nunca viu no e-commerce uma apelativa forma de comprar, teve de se aventurar e, pelos vistos, render-se aos seus encantos. Aliás, até ao início da pandemia e consequente “fecho” da economia, apenas 3 a 4% das vendas a retalho em Portugal eram realizadas online, segundo dados recolhidos pelo Barómetro CTT e-commerce Covid-19. O estudo revela que até à primeira quinzena de março, cerca de 87% das compras realizadas online tinham origem em sites internacionais, e que apenas 27% das empresas presentes na internet realizavam vendas por este canal.
Segundo este barómetro, em 2018, o número de compradores digitais em Portugal era de 46%, uma percentagem que deverá chegar aos 68% em 2025 — um crescimento que pode muito bem ser agora impulsionado pela pandemia, que forçou muitos clientes a darem os primeiros passos no comércio digital. A expectativa deste barómetro é que haja um incremento de 40 a 50% no e-commerce até ao final de 2020. A forma de consumir está a mudar e, consequentemente, também os comerciantes se têm de adaptar. Começando, claro, por oferecer soluções de pagamento que os protejam, assim como aos clientes.
Um método de pagamentos simples para todos
A questão coloca-se igualmente, ou de forma ainda mais intensa, do lado dos comerciantes. A atual situação de incerteza gerada pela pandemia da Covid-19 forçou toda a sociedade a mudar a forma de se relacionar. As pequenas empresas estão a ser altamente afetadas por esta situação, tendo sido impelidas a repensar os seus modelos de negócio e projetar novas maneiras de se relacionar com os seus clientes, mas também fornecedores e mesmo funcionários.
Os pagamentos digitais passaram a ser uma ferramenta essencial para qualquer negócio, independentemente da sua dimensão, tornando o PayPal um parceiro estratégico, até pela sua capacidade de ajustar os seus produtos atuais às condições comerciais e necessidades dos clientes. Exemplo disso é o facto de, nesta fase de pandemia, o PayPal não ter cobrado qualquer taxa de estorno nas transações de pagamentos elegíveis quando os clientes entraram em disputa com o emissor do cartão. Da mesma forma, os períodos para resolver disputas de clientes também foram estendidos: 20 dias em vez de 10. Além disso, a proteção do vendedor para produtos digitais foi estendida, sem data de validade.
Uma das principais iniciativas lançadas pelo PayPal neste período de pandemia foi o uso de códigos QR, permitindo pagamentos em loja e a possibilidade de qualquer pessoa criar o seu próprio código QR para receber dinheiro de outros utilizadores. O sistema chega precisamente numa altura em que existem preocupações associadas ao pagamento em numerário, devido à pandemia de COVID-19. Além disso, os comerciantes estarão isentos de taxas de transação pelos pagamentos feitos com códigos QR até 30 de setembro de 2020, inclusive. Para fazer um pagamento na aplicação do PayPal, o utilizador tem apenas de selecionar ‘Enviar’ e selecionar o símbolo QR Code que se encontra no canto superior direito. Depois, deve apontar a câmara fotográfica do smartphone para o código disponibilizado pela loja ou comerciante e seguir as instruções no ecrã.
Benefício para comerciantes
Assim, uma das áreas onde o PayPal mais se distingue é precisamente nas soluções para as empresas que passam por permitir aceitar pagamentos e cartões bancários no site do comerciante, utilizando desde botões de checkout a soluções online totalmente personalizáveis. É ainda possível criar e enviar faturas personalizadas utilizando os modelos gratuitos disponibilizados por esta plataforma.
O PayPal garante que os seus produtos são simples de integrar, estando instalados na maioria das soluções de comércio eletrónico e carrinhos de compras, sendo que os pagamentos são colocados no saldo PayPal da empresa em apenas alguns minutos. Depois, o dinheiro pode ser transferido para uma conta bancária ou ser gasto diretamente a partir do saldo PayPal. A marca tem disponível no programa de proteção do vendedor, no qual é possível proteger a receita face a azares ou perdas relacionadas com fraude. A cobertura abrange artigos físicos e bens digitais, assim como serviços.
Consumidores: a garantia de pagamentos seguros
O ato de pagar online é, para muitos consumidores, um dos fatores mais ponderados na escolha do canal digital para compras. Neste caso, é particularmente importante que sejam usadas as plataformas de pagamento com provas já dadas no mercado e que garantam ao consumidor a integridade dos dados, além da contínua aposta na inovação.
Dispositivos inteligentes e um mercado global de comércio eletrónico em expansão impulsionaram a rápida adoção de pagamentos digitais em todo o mundo. Os pagamentos digitais mudaram o setor de pagamentos tradicionalmente dominado por dinheiro e cartões de crédito, oferecendo aos consumidores taxas mais baixas e transferências mais rápidas com o toque de um botão. Como um dos primeiros e maiores players no cenário de pagamentos digitais, o PayPal teve um papel enorme na construção de uma sociedade sem dinheiro, com rápido crescimento no número de utilizadores e transações.
A facilidade em abrir uma conta no PayPal
Abrir uma conta nesta plataforma não podia, na verdade, ser mais fácil. O registo passa por criar as credenciais (email e senha segura) e associar uma conta bancária, cartão de débito ou cartão de crédito. Estes dados vão permitir fazer o checkout de forma simples e segura em milhares de lojas online, usando precisamente apenas um email e uma palavra-passe. Uma das vantagens é não ser necessário introduzir números de cartões ou copiar entidades e referências para o seu homebanking ou para o sistema Multibanco.
Outro aspeto a salientar é a possibilidade de pagar de forma ainda mais rápida com o One Touch, fazendo o checkout sem mesmo ter que introduzir a sua palavra-passe em cada compra com PayPal. Através desta conta, é possível, além de fazer compras em milhões de sites de todo o mundo, acertar contas com amigos em praticamente qualquer lugar. Para facilitar, a aplicação PayPal está disponível nas principais lojas dos distintos sistemas operativos. Numa política de transparência, a empresa menciona que abrir uma conta e pagar com PayPal é rápido e totalmente gratuito, sempre que não envolva conversão de moeda. É também totalmente gratuito enviar dinheiro para amigos e familiares dentro do Espaço Económico Europeu, utilizando o seu saldo PayPal em euros. Claro que poderão ser aplicadas tarifas para outras transações.
Proteção contra fraudes
Uma das mais-valias do PayPal é a denominada proteção do comprador. Se a sua compra elegível não chegar ou não corresponder à descrição feita pelo vendedor, o PayPal pode reembolsar-lhe o valor. Claro que a empresa tem proteção contra fraudes, nomeadamente, a monitorização das transações 24/7, evitando phishing por email e roubo de identidade. O e-commerce parece ter vindo para ficar, mas parece claro que os consumidores têm de ganhar nova consciência, nomeadamente optando por locais mais seguros para fazer as suas compras.
Pagamento através do MB Way
Lembra-se do MB Net? Deu lugar a uma “versão 2.0”, que é o MB Way – que faz o mesmo que o MB Net, e muito mais! Este serviço permite fazer um sem número de transações bancárias a partir do seu smartphone ou tablet. E tudo de forma rápida, cómodo e segura.
Como funciona o MB WAY?
O MB Way é um serviço da SIBS (portanto, seguro e sob um apertado controlo) que associa a sua conta bancária ao seu número de telemóvel. Através deste serviço pode fazer ações tão diversas como:
- Transferências imediatas;
- Pagamentos online e físicos;
- Gerar cartões virtuais MB Net;
- Levantar dinheiro;
- Compras online e in-app;
- Pagamentos através de tecnologia QR Code ou NFC.
Pode utilizar o MB Way no computador ou no tablet, mas a forma mais prática é mesmo através da app para Android ou iOS. Em primeiro lugar, deve ativar o serviço num multibanco. É preciso associar um número de telemóvel e escolher um PIN de 6 algarismos. Depois, é só fazer o download da app, ativar e usufruir do serviço de forma cómoda.
Por exemplo, se precisar de fazer um pagamento num site que permita a utilização do MB Way, basta introduzir o seu número de telemóvel. Através da app, irá receber uma notificação de pedido de pagamento. Basta aceitar, introduzir o seu código PIN e o pagamento fica, automaticamente, feito. Se, por outro lado, se tiver esquecido do cartão de multibanco em casa ou se alguém precisa de levantar dinheiro, mas não tem dinheiro na conta, pode escolher a opção “Levantar dinheiro”.
Há valores predefinidos, mas também pode introduzir outro manualmente, até ao limite de 200€. Depois de escolher o valor, pode carregar em “Ok”, se o levantamento for feito por si, ou escolher a opção que permite que o dinheiro seja levantado por outra pessoa. Mais uma vez, é-lhe pedido o PIN, para que seja gerado um código de levantamento, que tem uma validade de 30 minutos. No multibanco, basta carregar na tecla verde, introduzir o código e levantar o dinheiro.
Lojas e serviços que já aderiram ao MB WAY
Com o objetivo de otimizar o pagamento das suas compras e, assim, o seu tempo, o MB Way tem-se associado a diversos parceiros. Assim sendo, estas são as lojas e serviços nos quais pode utilizar o serviço MB Way.
Lojas aderentes
São várias as lojas aderentes ao MB Way, nas quais pode fazer o pagamento das suas compras através da aplicação.
MB WAY: Vantagens e desvantagens
Vantagens
Não há qualquer dúvida que o MB Way é um serviço de pagamento útil, prático, cómodo, eficiente e seguro. Mas as vantagens não se ficam por aqui. Sintetizamos algumas delas:
- A app é gratuita. Os custos de utilização dependem dos bancos, com os quais deve confirmar que tarifas lhe podem ser cobradas. Por exemplo: na Caixa Geral de Depósitos e no Novo Banco, as transferência via MB Way ainda são gratuitas. Já nos seguintes bancos, pagará comissões, nomeadamente:
- O BPI cobra, desde o dia 1 de Maio, uma comissão de 1,248 euros por cada transferência bancária via MB Way;
- O Millenium BCP cobra, desde o dia 17 de junho, o valor de 1,248 euros (incluindo imposto de selo) pelas transferências que usem a app MBWay;
- Já o Santander passará a cobrar uma comissão de 93,6 cêntimos por cada transferência MB Way a partir do dia 10 de setembro.
- As transações são imediatas. Aqui não há o constrangimento de esperar até dois dias úteis, caso transfira ou queira receber dinheiro de alguém de um banco diferente do seu;
- Pode enviar um código via SMS, que será válido por 30 minutos, para que outra pessoa possa levantar dinheiro no multibanco, sem precisar de mais nenhum dado ou cartão;
- Pode definir um valor limite diário de pagamentos, podendo alterar o valor a qualquer momento;
- Se não tiver o cartão de multibanco consigo, através da opção “O meu número”, em lojas aderentes pode fazer pagamentos, bastando encostar o smartphone ao terminal de pagamento – pode apresentar o código de barras ou o QR code;
- Pode gerar cartões MB Net, que funcionam como cartões de crédito e de forma muito semelhante à do antigo serviço MB Net;
- O MB Way Challenge é um passatempo através do qual pode ganhar prémios todos os meses;
- Através do siteou das notificações da app, terá conhecimento de ofertas, promoções e desafios que o podem fazer ganhar prémios.
Desvantagens
- Só pode aderir ao MB Way se for cliente de um destes bancos;
- A menos que esteja no computador ou tenha consigo um tablet, só pode utilizar o MB Way se o seu telemóvel for um smartphone;
- Se houver falhas de rede ou não tiver acesso à Internet, não conseguirá utilizar o serviço.
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